quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Esperança


Quem não deseja, após as fadigas de uma longa caminhada, encontrar um lugar onde possa descançar à sombra de árvores frondosas; refrigerar-se com água fresca e cristalina de uma fonte e respirar o odôr de flôres perfumadas?
Assim, na jornada da vida, quão intoleráveis e áridos não seriam os nossos dias, se não tivéssemos para amenizá-los, a Esperança, essa "amável companheira da vida" que tanto nos alenta e estimula. Sem ela, o lavrador não teria tanta perseverança e constância para cultivar a terra, o marinheiro não arrostaria a sanha do mar furioso e embravecido; o enfermo não suportaria suas dôres, nem o cativo o peso do seu cativeiro.

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